Introdução a Identidade e família

De tempos a tempos, preciso, por razões quase vitais, de me centrar em leituras desconfortáveis. Não de comentários abjectos na Internet, de opiniões divergentes de conhecidos ou desconhecidos, mas sim de artigos, textos e livros fundamentados e supostamente credíveis, que foquem temas que me são caros contudo abordados de perspectivas opostas à minha.

Todo este preâmbulo para dizer que comprei o balado livro Identidade e família e, por enquanto, ali a introdução. Se a premissa de que a família é a base fundamental da sociedade me parece consensual, todo o resto roça o alucinado digno de redes sociais, o que não esperava: A vitimização clássica dos autores calados pela censura do politicamente correcto (eles chamam-lhe “lutar pelo bem”), que não são ouvidos nem achados, mais ridícula vinda de intelectuais e gente com perfil público e claramente privilegiados; e a absurda concentração e abominação na tal ideologia de género e doutrinação escolar da mesma, que parece o fetiche preferido da direita radical e até da fofinha e que só eles sabem mesmo o que é e em que consiste realmente.

Veremos os próximos capítulos, mas isto começa… “bem”.

P.S. Já agora, o que estou aqui a fazer não é censurar nem ser politicamente correcto: é usar da mesma liberdade que estes senhores têm em publicar o que pensam para ter uma opinião diferente. É capaz de parecer estranho mas, pode-se fazer.