Identidade e Família Capítulos IV e V

O IV capítulo é autoria do saudoso Manuel Monteiro. É curioso: a costumeira gritaria sobre o quão o estado não deve interferir na educação das criancinhas, ensinando valores que vão de encontro (sim de encontro) as convicções dos papás, mesmo que sejam terra-planistas. Isto ao mesmo tempo que propõe o mesmo estado pagar um salário ao pai ou mãe que fique em casa a educar dos filhos, que isto subsídios só é mau para os malandros. Pronto, o senhor fala em dependentes incapazes de cuidar de si próprios ou meninos em idade pré-escolar, para evitar que as criancinhas vão para o jardim infantil aprender morais duvidosas.

Pelos vistos existe um tal princípio da subsidiariedade que faz com que o estado esteja em dívida com as famílias. Pergunto se os ciganos também contam ou isso já foi no tempo do Paulo Portas…

Claro que também citou o papa, no caso o João Paulo II. Várias vezes.

Deixo umas linhas finais apenas sobre o capítulo V: um senhor chamado José Carlos Pereira que quer falar de identidade, autenticidade e família. Numa linguagem nebulosa e datada, rosna contra os prazeres da vida, temperando com referências profusas a autores vários, no que posso somente descre rever por enchimento bibliográfico de chouriços.